O MENSAGEIRO - 01/2024-

Índice de Artigos

CAPA-01-2024-FINAL

 

 


 

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 Como Encontrar a Paz - Nilza V. Mello - 01/2024 

Francisco de Assis, fundador da Ordem Monástica dos Franciscanos, nasceu na Itália, em Assis, em 1.182 e desencarnou em 1.226. Deixou-nos uma maravilhosa prece. Através dela,  Francisco nos mostra que ele tinha consciência  de como devia ser para se tornar um instrumento de paz.

Isso nos conduz a uma reflexão sobre como podemos promover a nossa.

E a resposta o próprio Francisco de Assis nos aponta em sua oração.

Semeando amor a todas as criaturas: combatendo o ódio, não alimentando rancor, nem desejo de vingança, perdoando todas as ofensas a todos os inimigos, sendo indulgentes para com as fraquezas alheias, lembrando-nos do que falou Jesus aos judeus, quando eles iam atirar a pedra na mulher adúltera.

Importante sermos sempre fiéis a Deus, observando Suas leis, divulgando-as com palavras e atos, ajudando os nossos semelhantes a percebê-Lo através das provas de Sua existência e através da confiança que Nele depositamos, contribuindo para que a fé também chegue aos corações dos aflitos.

Glorificar o Pai pela extensão de sua grandeza é mostrar que é muito importante sermos mansos e humildes de coração para estarmos sempre em sintonia com Ele.

Ter fé no futuro: quem tem fé no futuro nunca perde a esperança. Mudar de nível de consciência, de paradigma, deixando de ser materialista e valorizar as coisas espirituais é o que devemos fazer. Dessa forma não caímos no desespero, tornando-nos mais resignados diante das vicissitudes da vida, acreditando que, no futuro, todos seremos felizes. É preciso confiar na infinita bondade de Deus e na Sua sabedoria.

Devemos agir sempre com justiça e caridade, não tendo preconceitos, nem de raça, credo, gênero, nível social, aceitando as diferenças, convivendo com alteridade, respeitando o  semelhante, não desprezando quem quer que seja.

Levando a Luz, o conhecimento aos nossos irmãos, vamos ajudá-los a sair da ignorância,  conduzi-los à reflexão, ao autoconhecimento e à autoiluminção.

Estimular sempre a união, a concórdia entre todos, nunca a discórdia, para que possamos estimular entre os homens a fraternidade.

Promover a alegria onde haja tristeza: secar as lágrimas dos que sofrem, através da caridade material e moral. A Doutrina Espírita está sempre nos lembrando que “Fora da Caridade não há Salvação”.

A prece de Francisco de Assis nos mostra que a verdadeira caridade deve ser feita com esquecimento  de si mesmo.

Devemos sempre nos colocar a serviço do próximo, procurando dar mais que receber auxílio, consolar que ser consolado, compreender mais o nosso semelhante que ser compreendido, amar sem ser amado.

E qual é a importância de tudo isso?

Encontrar a Paz tão almejada e auxiliar no aperfeiçoamento moral da raça humana.

Quando fazemos o bem aos outros, fazemo-lo a nós mesmos; quando perdoamos, recebemos o perdão de Deus por nossas falhas; quando o corpo morrer, entraremos trinfantes no Reino dos Céus pelo bem que fizemos aos outros _ “Morrendo é que nascemos para a vida eterna”.

A prece de Francisco de Assis nos remete a uma mudança de comportamento, transformando-nos, também, num instrumento de Paz, trabalhadores fiéis, colaborando com a Harmonia do Universo, auxiliando na transição planetária, fazendo da Terra um mundo novo: um Mundo de Regeneração.

BIBLIOGRAFIA

Obras básicas – Allan Kardec.

    

 


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   Síntese do Livro "O Céu e o Inferno" - Rubens de Araujo - 01/2024

 Obra grandiosa cujo objetivo maior do Codificador da Doutrina Espirita Allan Kardec ao lançar o quarto livro da codificação, foi demonstrar que o céu e o inferno não são locais geográficos, mas são na realidade estados íntimos do homem, quer ele esteja encarnado ou desencarnado.

           Dividido em duas partes, trazendo na primeira a ciência da observação, com onze capítulos e na segunda a ciência de pesquisa, com oito capítulos.

            Temos na primeira parte portanto, a exposição dos fatos que nos leva há varias reflexões, entre elas a de que o céu esta em toda parte em que haja almas felizes e o inferno igualmente onde houver almas infelizes.

            Que as penas e recompensas de após morte do corpo físico saem do plano obscuro das superstições e do misticismo dogmático para a luz viva da analise racional e da pesquisa cientifica. Portanto, que elas (penas e recompensas), são as consequências naturais do comportamento humano.

            Na segunda parte temos o depoimento dos espíritos, em diversas situações morais, o que vem ratificar um dos muitos alertas providenciais dados por Jesus: “A cada um será dado segundo as suas obras” (Mateus 16:27).

            De imediato temos no primeiro capitulo da primeira parte como titulo “O futuro e o nada”; Allan Kardec coloca justamente para a reflexão as duas alternativas fundamentais do espirito (futuro ou nada).

            A teologia bíblica infelizmente construiu a figura de Deus como um juiz implacável e junto o imaginário e perpetuo de um inferno a semelhança de um cárcere imundo onde Deus jogaria literalmente seus filhos para sofrerem eternamente os erros cometidos, sem chances de reparação.

            Toda a vez que o ser infringe as leis Divinas o sofrimento aparece sim,  porem temporário, como oportunidade reeducacional  e de reflexões e não como castigo eterno.

            Há de considerar que todos nós possuímos um poder infinito de regeneração, pois por mais pervertido que seja o ser em evolução, há sempre ao seu lado alma que a ama profundamente;  na figura paterna, na figura materna ou na figura de filhos, enfim ninguém esta desamparado da essência Divina "o amor".

            Se nós seres humanos temos sempre alguém ao nosso lado e que nos ama, por pior que sejamos, como é possível que Deus, nosso Pai de amor e bondade, nos joga, sem outras oportunidades em um inferno perpetuo?

            Erramos, acertamos, evoluímos, pois a reencarnação é o método pedagógico criado por Deus para permitir que essa fatalidade divina, a perfeição relativa, aconteça para todos.

            Esta obra nos remete após a leitura e meditação, principalmente do item “Código Penal da Vida Futura” - Capitulo VII (primeira parte), a intensa reflexão sobre nossas atitudes (que terão repercussões positivas ou negativas), vejamos alguns códigos que separamos neste artigo:

            Primeiro código: “A alma ou espirito sofre na vida espiritual as consequências das imperfeições que não conseguiu corrigir na vida corporal. O seu estado, feliz ou desgraçado, é inerente ao seu grau de pureza ou impureza”.

            Terceiro código: “Não há uma única imperfeição da alma que não importe funestas e inevitáveis consequências, como não há uma só qualidade boa que não seja fonte de gozo”.

            Sexto código: “O bem e o mal que faremos decorrem das qualidades que possuímos. Não fazer o bem quando podemos é portanto o resultado de uma imperfeição. Se toda imperfeição é fonte de sofrimento, o Espirito deve sofrer não somente pelo mal que fez como pelo bem que deixou de fazer na vida terrestre”.

            Allan Kardec termina assim, no ultimo código (33), item 3: “Podendo todo homem libertar-se das imperfeições por efeito da vontade, pode igualmente anular os males consecutivos e assegurar a futura felicidade".

            Concluímos que o espiritismo, através desta obra, explica e nos convence que Deus é amor infinito e soberanamente justo, portanto, não poderia gerar um local de sofrimento eterno e não criaria espíritos em condições de privilegio, pois todo privilegio seria uma preferência  e toda preferência seria uma injustiça. Nos leva a entender, também,  que nenhum investimento no amor  é perdido e que o futuro não nos é desconhecido, porque está atrelado às nossas obras do presente.

         

           


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Comemoração dos 80 anos da Sociedade Beneficente Obreiros do Bem - SBOB - 01/2024

Agradecemos a todos os frequentadores, colaboradores e trabalhadores que estiveram ou estão no trabalho voluntário da casa durante todo esse período e que hoje fazem essa parceria de comunhão e união por um bem maior, na certeza de que continuaremos juntos por muitos e muitos anos.

Vibrações de Paz, Amor, Alegria, Harmonia, União e Respeito a todo grupo da Equipe Espiritual desta casa de luz. Os nossos sinceros agradecimentos por todo amparo e proteção a nós dedicados.

Que possamos continuar neste trabalho na seara do Mestre Jesus, sempre unidos com os frequentadores da casa, como uma família universal que somos, sempre em prol do Amor Maior.

Queridos irmãos, os nossos corações se alegram nesta oportunidade de celebrar com cada um de vocês a existência desta casa de amor. A Diretoria da casa agradece aos Amigos Espirituais que orientaram nossos queridos irmãos Ada e Pedro Jacob Celli e Iracy Mosca para que se concretizasse a fundação da SBOB em 1º de janeiro de 1944, aos quais temos gratidão eterna.

Uma casa espírita representa um “OÁSIS” de luz para os que buscam refúgio nela para suas dores e para os seus sofrimentos.

Esta casa tem seguido, durante toda sua existência, as orientações de Kardec, adotando sempre práticas espíritas e trilhando pelos caminhos da orientação do Espírito da Verdade. Rogamos a Deus que os trabalhadores desta casa continuem fiéis ao mandamento maior da Lei de Deus que rege que amemos ao próximo como a nós mesmos e acreditamos que esse deve ser o nosso objetivo primeiro ao nos relacionarmos nos diversos campos de atuação a que pertencemos, buscando trabalhar as nossas dificuldades em favor dos nossos semelhantes.

“Ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo. Mas qualquer um pode recomeçar e fazer um novo fim”.

A Diretoria

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 LIVRO-DOS-MEDIUNS

  Contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo

    

      “O Livro dos Médiuns” versa sobre o caráter experimental e investigativo do Espiritismo, visto como ferramenta teórico-metodológica para se compreender “a nova ordem dos fenômenos” até então jamais considerada pelo conhecimento científico: os fenômenos ditos espíritas ou mediúnicos, que teriam como causa a intervenção de Espíritos na realidade física.

      É o segundo volume da Codificação Espírita. Historicamente, o Codificador, após a publicação de “O Livro dos Espíritos” em 18 de abril de 1857, no ano seguinte, 1858 edita um livreto “ Instruções Práticas Sobre as Manifestações Espíritas”. O “Instruções” teve apena duas edições. Na realidade, ele se constituiu como um ensaio, sobre o qual se desenvolverá “O Livro dos Médiuns” que só será editado em janeiro de 1861. Publicado este, Allan Kardec suprime aquele que, aqui no Brasil foi lançado em nossa língua na gráfica de Cairbar Schutel, em Matão.

      É aprofundamento de “O Livro dos Espíritos” no seu Livro Segundo – Do Mundo Espírita ou dos Espíritos. Atende a questionamentos básicos do ser: De onde vim? O que sinto? Por que sofro? Para onde vou?

     Essas duas obras, “O Livro dos Espíritos” e “O Livro dos Médiuns”, embora poderíamos dizer que se completam, são independentes uma da outra. Assim como a primeira enfeixa o aspecto filosófico, esta focaliza a parte prática para aqueles que desejarem conhecer a mecânica das comunicações, as leis que as regem, enfim, as questões mediúnicas.

     Após essa apreciação, transcreveremos o que o Codificador fala sobre o Livro: -“ Há muito tempo anunciada, mas com a publicação retardada, por força de sua mesma importância, esta obra aparecerá de 5 a 10 de janeiro, na casa dos Srs. Didier & Cie, livreiros – editores, Quai des Augustins, 35. Ela constitui o complemento de “O Livro dos Espíritos” e encerra a parte experimental do Espiritismo, assim como este último encerra a parte filosófica.

     Nesse trabalho, fruto de longa experiência e de estudos laboriosos, procuramos esclarecer todas as questões que se ligam à prática das manifestações. De acordo com os Espíritos, contém a explicação teórica dos diversos fenômenos e das condições em que os mesmos podem se reproduzir. Mas, a parte concernente ao desenvolvimento e ao exercício da mediunidade foi de nossa parte objeto de particular atenção.

     O Espiritismo experimental é cercado de muito mais dificuldades do que geralmente se pensa; e os escolhos aí encontrados são numerosos. Eis o que ocasiona tantas decepções aos que dele se ocupam, sem experiência e conhecimentos necessários. Nosso objetivo foi de premunir contra esses escolhos, os quais nem sempre deixam de encerrar inconvenientes para quem quer que se aventure imprudentemente por esse terreno novo. Não podíamos esquecer esse ponto capital: e o tratamos com o cuidado exigido por sua importância.

     Os inconvenientes se originam quase sempre da leviandade com que é tratado problema tão sério. Os Espíritos, sejam quais forem, são as almas dos que viveram; em seu meio estaremos infalivelmente, mais dia, menos dia; todas as manifestações espiríticas, inteligentes ou outras, têm, assim, por objeto pôr-nos em contato com essas almas. Se respeitamos os seus restos mortais, com mais forte razão devemos respeitar o ser inteligente que sobrevive, e que constitui a verdadeira individualidade. Transformar as manifestações em puro jogo é faltar com o respeito que, talvez, um dia reclamemos para nós próprios, e que jamais é violado impunemente.

     Já passou o primeiro momento de curiosidade causada por esses estranhos fenômenos: hoje que se lhes conhece a fonte, evitemos profaná-la com brincadeiras impróprias e esforcemo-nos por nela bebermos o ensinamento adequado a nos assegurar a felicidade futura. O campo é muito vasto, e o objetivo muito importante para prender toda a nossa atenção. Até hoje os nossos esforços tenderam para fazer entrar o Espiritismo neste caminho sério. Se esta nova obra, tornando-o ainda melhor conhecido, puder contribuir para impedir o desvio de seu fim providencial, estaremos largamente recompensados de nossos cuidados e de nossas vigílias.

     Este trabalho, que não dissimulamos, levantará mais de uma crítica, da parte daqueles a quem desagrada a severidade dos princípios, bem como dos que, vendo as coisas de um outro ponto de vista, já nos acusam de querermos fazer escola no Espiritismo. Se é fazer escola procurar nesta Ciência o fim útil e proveitoso para a Humanidade, nós teríamos o direito de nos sentirmos envaidecidos com a acusação. Mas uma tal escola não necessita de outro chefe senão o bom senso das massas e a sabedoria dos bons Espíritos, que a teriam criado sem nossa intervenção. Eis porque declinamos da honra de a ter fundado, sentindo-nos, ao contrário, felizes de nos colocarmos sob sua bandeira; aspiramos apenas o modesto título de propagandista. Se um nome é necessário, escreveremos em seu frontispício: Escola do Espiritismo Moral e Filosófico, com o que concordam todos quantos temos necessidade de esperanças e consolações”.

                                                               

Allan Kardec

 

Fonte: Revista Espírita -- Anos 1867 e 1868

 


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Um Dia Eu Faço...- Lea C. Micelli - 01/2024

Um dia eu faço, depois eu vejo, depois eu levo, amanhã eu pego, a semana que vem eu começo, no mês que vem pego firme!!

Assim vamos empurrando nossa existência, deixando de fazer o que viemos fazer.

Nunca de pareceu tão claro as parábolas de Jesus.  A do Joio e a do Trigo, por exemplo, a vida ainda exprimindo a nossa existência, as dificuldades que estamos passando, quanto de sementes estamos produzindo para ser o grão produtivo.

A da Figueira Seca, conseguimos dar o fruto fora da época? Esforçamo-nos?

O Trabalhador da última hora, estamos no lugar e na hora correta para o trabalho na vinha do senhor?

Amanhã eu vou?

Nós espiritas, estamos sendo chamados, nesse tempo de transição a dar nosso testemunho.

Porem ainda vejo e ouço, amanhã eu pego firme.

Nossas Casas estão carentes de trabalhadores voluntários.

Estamos necessitando de trabalhadores, comprometidos com a causa que produzam 30, 60, 100%, como fala na parábola do Joio e do Trigo.

Trabalhadores que se esforcem em produzir frutos que nem sabiam que eram capazes de fazer.

Trabalhadores que estejam em seus postos, sem preguiça e felizes por poderem contribuir com alguma coisa na Casa Espírita que tanto tem nos oferecido.

O tempo de transição é chegado e precisamos estar atento ao chamado, porque um dia eu faço... pode ser muito tarde.

Lea C. Micelli

Diretora do Departamento de Assistência e Promoção Social da USE Intermunicipal de Araraquara


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 Ano Novo - Arlett R.C. Matheus - 01/2024 

 A vida é cíclica. Tudo se renova. Os dias começam e se encerram diante de novo alvorecer. O ano termina em termos de calendário e novo período de 365 dias se inicia. A cada nova edição se tem a sensação de recomeço.

Estamos num desses reinícios e a sensação é de que tudo será novo, que se pode conseguir agora o que não foi até então possível. Por isso, os votos mútuos de felicidade, prosperidade, paz, saúde, alegria, sucesso, são comuns.

Admitamos que não é necessário esperar o passar de um ano para usufruir,  investir   nas melhorias almejadas.Trata-se de um simbolismo de passagem.

Na realidade, a cada dia, estamos recomeçando.

Todo momento é válido para se investir no que se quer alcançar, seja no campo material, profissional ou espiritual. É assim que progredimos e promovemos o progresso. O importante é não supervalorizar o material, lembrando que “O QUE TEMOS, DEIXAMOS E O QUE SOMOS, LEVAMOS”

ANSEIA-SE PELA PAZ? É hora de construir a paz, promover o entendimento, a compreensão, a tolerância, a paciência, o espírito fraterno. É hora de vigiar os impulsos, filtrar a palavra que a boca libera. Estar atento para não colaborar nem participar da irritação do outro. É hora de promover o Bem!

ANSEIA-SE PELO AFETO? É hora de abrir-se ao outro, extrapolar do íntimo essa ansiedade afetiva que, fechada no coração, sufoca. Direcionada a alguém, transforma-se em corrente de dupla mão. Quando se quer ser amado é preciso amar.

Aconselha José Herculano Pires: VIVER É PERMUTAR. EXAMINE O QUE VOCÊ TROCA COM OS OUTROS”.

ANSEIA-SE POR UM VIVER MAIS ALEGRE? É hora de cultivar a alegria, o otimismo, o entusiasmo no desenrolar das tarefas. É hora de ser agradável, gentil com as pessoas; cultivar pensamentos saudáveis, alegres, afastar o desânimo, o pessimismo. Lembrar que assim como os bons momentos, o momento difícil também passa. Alegria é amor que vibra e contagia.

ANSEIA-SE POR UM MUNDO MAIS JUSTO?

É hora de lembrar que a justiça precisa nascer em nós, no respeito aos direitos e deveres próprios e alheios. Que o elemento básico da justiça é o direito à liberdade, à felicidade, à solidariedade, direito comum a todos.

Caridade material e espiritual, são instrumentos de justiça, oportunidades para minorar e corrigir diferenças.

ANSEIA-SE PELO SUCESSO?

É hora de colocar dedicação, empenho, criatividade, vontade de fazer o melhor em todas as propostas em que se esteja envolvido.

ANSEIA-SE PELA FELICIDADE?

É hora de compreendê-la não como um ponto final e sim como um processo no qual se investe, valorizando as coisas simples como o corpo físico, benção que permite a expressão do espírito; a família, os amigos; as oportunidades que se tem de trabalhar, criar, produzir e vencer desafios.

Felicidade é um trabalho interior, uma postura pessoal.

É hora de ver nas dificuldades oportunidades de aprendizado, de crescimento, de superação. Discernir entre aquelas que podem reverter-se pelo esforço, pela busca de recursos e aquelas que serão companheiras por longos períodos, quiçá por uma vida inteira, sem perda da esperança e da fé em Deus.

O Iluminado Espírito, Joanna De Ângelis, refere-se à Felicidade como “um estado emocional, no qual as questões externas, mesmo quando negativas, não conseguem modificar o sentimento de harmonia. Da mesma forma, acontecimentos e circunstâncias perturbadoras são incapazes de alterar-lhe a magnitude, porque podem ser administradas e conduzidas a resultados edificantes”...”a felicidade...não é a falta de sofrimento...pode-se ser feliz, embora com algum sofrimento, o  que não descaracteriza o bem estar e a alegria de viver, propiciadores de estado pleno”

Sabemos não ser fácil manter o equilíbrio, evitar os descontroles emocionais nas dificuldades, mas é preciso esforço para cultivar o otimismo, procurando manter a fé na justiça divina. .

Na realidade, é hora de investir na mudança sendo a própria mudança.

Há muito a ser trabalhado e o mais importante é que, todo dia é dia de recomeço, de mudar posturas e viver melhor.

“O Homem, na Essência é o Legislador da Própria Existência e o Dispensador Da Paz ou da Desesperação, da Alegria ou da  Dor Em Si Mesmo”

Feliz  2024  aos amigos leitores De O Mensageiro .

 

 


 

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